Pesquisa: 50% dos internautas freqüentam redes sociais de marcas

Cerca de 47% de todos os cibernautas do mundo está ligada a comunidades online de marcas, revelou a pesquisa «Wave 5 – The Socialisation of Brands», desenvolvido pela UM.

Outras conclusões apontam que a adesão mundial às redes sociais aumentou 10%, com 1.5 mil milhões de visitas diárias registadas. Paralelamente, 30% do acesso global à Internet é realizado via mobile.

De acordo com a investigação, 54% dos cibernautas portugueses já aderiu a comunidades online de marcas, algo que acompanha a média global (47%). Daqueles, 64% passou a ter uma opinião mais favorável em relação à marca, 63% considera que é mais provável vir a adquirir produtos dessa marca, 59% está mais fidelizado e 70% recomendaria a marca.

Os dados mostram que a «socialização das marcas» é «a maior mudança na forma como as empresas estão a comunicar com consumidores». 42% dos utilizadores portugueses de «social media» já se juntaram ou tornaram-se fãs de uma marca através dos seus perfis.

O uso de «social media» é «um hábito cada vez mais enraizado» no quotidiano dos cibernautas. No contacto com amigos, ferramentas como «o telefone, email ou contacto cara-a-cara estão a perder terreno» para estas redes, sublinha a UM.

«A Socialização das Marcas resume muito bem o momento que vivemos. Na UM acreditamos que as marcas devem, antes de mais, compreender os motivos e as motivações que levam os indivíduos a aderir aos social media», explica Pedro Baptista, director geral da UM.

«Só depois, então, fará sentido compreender estas plataformas. Acima de tudo, consideramos que a grande aposta das marcas deverá passar por ouvir os consumidores, algo que podemos chamar de social listening», acrescenta.

Comparando ao «Wave 4», o país europeu que regista maior crescimento na utilização de «social media» é a Itália, que duplicou o número de utilizadores (66%) e é hoje também aquele com maior oferta de redes sociais de amizade. No sentido oposto, o estudo identifica «uma Alemanha céptica», muitas vezes vista como resistente a estas plataformas, com 38% de cibernautas membros destes novos media.

Em Portugal, a troca de mensagens é, ainda, «a principal actividade (71%)», seguida da «partilha de fotos (64%)», «vídeos (33%)», «jogos (45%)» e «activação de contactos profissionais (34%)».

Uma das mudanças mais significativas está relacionada com o acesso a estas redes: «Cerca de 30% dos cibernautas globais liga-se via mobile, algo ainda mais representativo entre utilizadores de smartphones».

A ideia de que «as redes sociais são um meio dominado apenas por utilizadores jovens» foi contrariada com o perfil de utilizador de smartphone registado: «mais masculino, maduro e upscale».

No entanto, o estudo demonstra que os jovens apresentam, por seu turno, um maior envolvimento na interacção com os seus pares, «através da troca de mensagens e na partilha de conteúdos de imagem e vídeo».

O estudo «Wave 5» contempla um total de 37.600 membros de redes sociais e foi realizado em Julho de 2010.

Fonte: Diário Digital

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