Buying Behavior é o mais novo aliado no combate às fraudes no e-commerce

Buying Behavior no combate às fraudes no comércio eletrônicoO e-commerce brasileiro cresce em um ritmo bastante acelerado, com uma média anual acima dos 30%. E, com todo esse potencial e as diversas facilidades de novas empresas no mercado, é natural que cada vez mais pessoas tornem-se adeptas às compras virtuais.

Mas, como todo meio que se destaca, o online também acaba chamando a atenção de organizações criminosas. Um dos pontos que essas organizações se manifestam é justamente através das tentativas de fraudes no comercio online, que segundo avaliação realizada pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, podem atingir até 4% das transações totais recebidas; ou seja, confirmado o faturamento de 2012, o prejuízo com essas ocorrências maliciosas poderia estar próximo à casa de R$ 1 milhão.

E, para combater esses problemas, diversas são as soluções, desde balanceamento de score, contratação de empresas que fazem análises de riscos e, em alguns casos, soluções antifraude já integradas ao gateway de pagamento.

No entanto, uma tendência que cada vez mais se destaca no comércio eletrônico mundial para entender e acompanhar o usuário dentro da loja virtual, também vem se apresentando como uma grande funcionalidade na batalha contra as fraudes é o Buying Behavior.

Identificação de padrões facilita o combate às fraudes

Identificar o padrão de navegação de um determinado usuário pode ser um elemento importante na condução da política de antifraude de uma empresa. É o mesmo caso hipotético de você observar três ou quatro crianças brincando em volta de uma gôndola cheia de doces. A chance de um docinho “sumir” de uma hora para outra é maior do que se existisse uma criança solitária passeando pela loja. O comportamento desse grupo de crianças, por sua vez, chamará a atenção dos funcionários daquela loja, que poderão agir, caso necessário. A mesma coisa poderia acontecer no e-commerce.

Por exemplo, veja essas duas situações de um e-consumidor hipotético:

Na primeira, o cliente A entra no site, clica logo na oferta de TV do banner principal, coloca o produto no carrinho de compras sem navegar pelas qualidades do produto, faz o cadastro inicial e coloca o número de cartão de crédito e saí do site.

Já na segunda, o cliente B entra na loja online, clica no mesmo banner principal, lê com cuidado a oferta, vai até a sessão de TVs, compara com outros modelos, verifica se ela vem com óculos 3D, se tem internet, se é LED ou Plasma etc. Depois de escolher bem, ele navega no site para ver se algo o interessa mais e somente depois ele vai para a caixa de cadastro e pagamento.

Acredito firmemente que qualquer lojista daria mais credibilidade ao cliente que está realmente preocupado em entender todas as qualidades e características da TV que ele está comprando. Um item como esse pode ser sim um fator que ajudará o e-commerce a identificar um bom ou mau cliente.

As informações apresentadas por Buying Behavior podem ser de altíssima qualidade e auxiliar muito no combate do dia a dia online, mas é importante frisar que isso não deve ser tratado como uma receita de bolo, caso o contrário, diminuirá a eficácia dessa técnica.

Essa tecnologia pode e deve ser ofertada pela plataforma de e-commerce que você escolheu, o que está se tornando comum nas grandes plataformas mundiais, dessa forma cobre a empresa que provê esse serviço para seu negócio

Para finalizar, o Buying Behavior é uma solução capaz de monitorar e criar perfis, mas, como todas as soluções de combate à fraude, sempre deverá ser especificamente configurada pelo lojista, seguindo as características de seu portal, produto e cliente além de ser apta a sofrer mudanças sempre que for necessário.

As armas para a guerra do e-commerce contra os males foram dadas e o Buying Behavior certamente é uma delas. Defina sua estratégia, veja seus aliados e vá à luta.

Fonte: Blog do E-commerce

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