Novos modelos de negócios aquecem o varejo eletrônico

Uma nova era de comércio eletrônico (e-commerce) já pode ser comemorada, com crescimento acima do esperado pelas lojas virtuais, que seguem a tendência de ousar com novos modelos de negócios.

O Amazon.com, o maior site de e-commerce do mundo, com faturamento de US$ 24,5 bilhões em 2009, segundo dados do Internet Retailer, faz escola porque aposta em atendimento para manter a primeira colocação no ranking mundial. De carona nessa “aba”, tanto as maiores redes de varejo como micro e pequenos empresários do segmento miram em fazer crescer o número de e-consumidores, hoje menos de 18 milhões no Brasil, e alcançar receita em patamares mais elevados.

O Walmart.com, por exemplo, recentemente anunciou a promoção do diretor de operações nos EUA, Eduardo Castro-Wright, para o comando da Global.com, o braço mundial de comércio on-line da empresa, com a missão de estabelecer uma grande operação de comércio eletrônico e multicanal, aproveitando os recursos globais da empresa. Caso tenha como meta de crescimento desbancar a Amazon, a tarefa será árdua, já que o Walmart gerou US$ 3,5 bilhões em vendas on-line no ano passado, o que coloca o site como a sexta maior loja virtual do mundo, segundo o índice Internet Retailer Top 500.

Modelo de negócio importado

Mas nem só as grandes e conhecidas lojas virtuais fazem tendência. Empresários brasileiros têm buscado fora do País modelos inusitados de negócios, oferecendo diferentes produtos e serviços. Guilherme Pizzini, diretor comercial do site www.olhonoclick.com.br, trouxe há menos de dois anos um formato de negócio que até 2008 ainda não existia no Brasil: leilão virtual de produtos novos, principalmente eletrônicos, onde o cliente compra créditos para os lances, que começam sempre pelo inicial, de 1 centavo de real. Pensando no crescimento do setor, Pizzini, não buscou só o diferencial, mas expertise, e desde o início do site no ar, firmou parceria com o MagazineLuiza.com. Com mais de 330 mil clientes cadastrados, o site passou do faturamento de R$ 2 milhões no ano passado, para R$ 5 milhões este ano, alcançado só neste primeiro semestre.

Com um “produto” diferenciado no mercado, há cerca de cinco anos, quando o site www.omelhordavida.com.br entrou no ar oferecendo mais de 2.500 experiências inusitadas aos consumidores, Jorge Nahas, diretor-geral do site, sabia que não seria fácil vender voo de balão ou de helicóptero como passeio alternativo, mas arriscou. E deu certo. Neste último semestre, a empresa já cresceu 45%, comparado aos 30% de 2009. “As pessoas querem emoções que as tirem da realidade. Acertamos no nicho e somos referência no mercado, também pela audácia de investimento”, disse Nahas. O setor, apontado como um dos mais promissores, com projeção de faturar este ano mais de R$ 13,9 bilhões, segue aquecido também por conta de datas comemorativas, como o Dia dos Pais, que, segundo o e-bit, deve movimentar R$ 590 milhões da economia brasileira só pelo comércio eletrônico. Isso representa um fluxo de 35% a 40% maior, comparado ao mesmo período em 2009, quando a data gerou R$ 437 milhões.

Fonte: DCI

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